Em 332 a.C., concluído o cerco a Gaza, Alexandre, o Grande, imperador do
império greco-macedônico subiu contra
Jerusalém, mas tanto o historiador
Flávio Josefo como o Talmud, revelam que orientado por um sonho sobre o que lhe
competia fazer, Jádua, o sumo-sacerdote, foi saudar Alexandre a frente de um
cortejo de sacerdotes, todos vestidos em seus trajes sacerdotais e os demais
cidadãos, vestidos de branco, seguiam a certa distancia. Quando Alexandre viu a
multidão vestida de branco, os sacerdotes em linho fino e o sumo-sacerdote em
púrpura e com a mitra na cabeça, em cujo frontal de ouro estava inscrito o nome
de Deus, aproximou-se e reverenciou o sumo-sacerdote. Disse que estando ainda
na Macedônia, vira aquele cortejo em sonho.
Por causa desse fato Jerusalém foi poupada. Quando o sumo-sacerdote
mostrou-lhe a passagem do livro de Daniel, que prediz que o primeiro rei da
Grécia destruiria o império Persa. O rei macedônico creu que esta profecia
falara de fato sobre ele, por isso até o fim de seus dias Alexandre mostrou-se
amigo dos judeus (o trecho de Zacarias 9:1-8; parece se referir aos seus
feitos). Após a morte de Alexandre seus generais dividiram entre si o grande
império conquistado. A Judéia coube a Ptolomeu juntamente com Egito. Foi um
período feliz para os judeus. Os três primeiros Ptolomeus trataram muito bem os
judeus, Ptolomeu Filadelfo chegou a pedir-lhes que traduzissem o Antigo
Testamento para a língua grega. Exceto Ptolomeu IV Filopater que perseguiu o povo judeu.
Antioco III da Síria invadiu a Síria. Ao terminar a guerra
siríaco-egípcia a Judéia era uma província do reino da Síria (201 a.C.).
Sofreram então os judeus profunda influência dos costumes gregos então vigentes
na Síria. Os sucessores de Antioco III não seguiram a mesma política de
proteção dos judeus. As perseguições foram tantas que, em 167 a.C., um
sacerdote judeu chamado Matatias Hasmoneu, juntamente com os seus cinco filhos,
iniciou uma revolução contra a dominação Síria. O velho Matatias faleceu, porém
seus cinco filhos, especialmente Judas, cognominado o Macabeu (martelo)
prosseguiram na luta.
A princípio refugiados nas montanhas os revoltosos usaram os sistemas de
guerrilhas e emboscadas, mas aos poucos, chegaram a organizar um verdadeiro
exército que conseguiu após 27 anos de luta vencer definitivamente as tropas
sírias e expulsá-las da Judéia. Foi Simão, o irmão mais moço da família dos
Hasmoneus, quem venceu as batalhas finais pela independência de sua pátria. A
independência judaica durou pouco. Dois partidos políticos-religiosos dividiam
o povo judeu: os fariseus e os saduceus. Os fariseus eram partidários de uma
identidade absoluta entre a religião e o estado.
Os saduceus não admitiam essa identidade e não acreditavam numa vida
além túmulo por não estar mencionada na lei mosaica e eram favoráveis a um
contato mais aproximado com os estrangeiros. As dissenções entre saduceus e
fariseus e as rivalidades entre descendentes dos Hasmoneus que lutavam pela
sucessão do trono, facilitaram a dominação dos judeus pelos romanos. Roma
estava no apogeu de seu poder. Em 62 a.C., as tropas do general romano Pompeu
tomaram Jerusalém. Quando Jesus nasceu, a Palestina era apenas uma subdivisão
da província romana da Síria governada por um magistrado que tinha o titulo de
procurador.
O CRISTIANISMO,
OS JUDEUS, GREGOS E
ROMANOS
A
Contribuição dos Judeus:
Ø Guardaram os oráculos divinos.
Ø Possuíam lei moral elevada.
Ø Aguardavam um Messias, um libertador.
Ø Monoteístas
Ø A base do Cristianismo é judaica.
A
Contribuição dos Gregos:
Ø A filosofia grega despertou nos homens da época
grande interesse por questões metafísicas e espirituais.
Ø A influência da cultura grega levou os povos a
refletir sobre outros valores.
Ø A língua internacional da época era o grego.
A Contribuição dos Romanos:
Ø O domínio de Roma impôs a paz mundial, a unificação
dos povos e a livre fronteira gerou maior intercambio entre as nações.
Ø A construção de estradas também foi um fator que
colaborou para a propagação da mensagem cristã.
Ano 313 D.C., Constantino
juntamente com Lícinio o novo imperador do Oriente, assinaram o Édito de Milão, no qual proibia-se a
perseguição aos cristãos, e legalizava o culto do Cristianismo pelos povos do
império
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