No grego a palavra Pentateuco significa
“cinco volumes”, são os cinco primeiros livros da Bíblia, que são resultantes
de um processo que teve várias etapas. Escribas, profetas e sacerdotes foram
registrando em épocas diferentes, eventos religiosos, dados históricos e mitos
que lhes foram transmitidos oralmente, cujo teor eram significativos para
compor a história de seu povo.
Os primeiros capítulos do livro do
Gênesis, bem como êxodo, Levítico, Números podem ser atribuídos em parte á
Moises. Ao todo podemos afirmar que o Pentateuco é o resultado de 4 (quatro)
tradições:
A tradição JAVISTA –
É assim chamada porque desde o começo dá a Deus o nome Yahweh. Ela se originou
provavelmente no tempo do rei Salomão, em torno do ano 950 a.C., em Jerusalém. É originária das tribos hebraicas
estabelecidas no sul da Palestina. Esta tradição traz vestígios evidentes dos
costumes primitivos adotados por estas tribos enquanto ainda viviam no deserto.
A tradição ELOISTA –
É assim chamada por se referir a Deus pelo nome de Elohim. Ela nasceu
provavelmente por volta do ano 750 no reino do norte depois que o reino de
Salomão foi dividido. Muito marcada pela mensagem de profetas como Elias e
Oséias, ela dá muita importância aos profetas. Esta tradição se fundiu com a
JAVISTA pelos anos 700 a.C. Nesta região mais agrícola do que pastoril, as
tribos viram-se compelidas a abandonar o seu modo de vida adotado no deserto e
com ele muitas crenças e tabus.
A tradição
DEUTERONÔMICA – Está contida principalmente no livro do Deuteronômio, mas
influenciou outros livros também. Começou no reino do norte e foi acabada no
reino do sul. É um código muito mais adiantado, composto sob a influência dos
grandes profetas e adotado por volta do ano 622 a.C.
A tradição SACERDOTAL
– Se originou durante o exílio judeu na Babilônia de 587 á 538. No exílio os
sacerdotes tiveram que relembrar e reescrever a tradição do seu povo para manter sua fé e esperança. Código aparentemente mais
moderno, pois é um reflexo da influência dos babilônios regidos pela casta sacerdotal e em cujo país
foram cativos por 70 anos, só lhes sendo
permitido o regresso á pátria em 536
a.C.
Estas quatro tradições com outros
acréscimos foram reunidas em um só volume. Este trabalho acredita-se que foi
realizado pelo sacerdote Esdras, tendo sido finalizado por volta do ano 400 a.C. O único monumento
sério, diz o Dr. Jacolliot, da tradição semítica ou assim considerada é a
Bíblia, fonte onde bebem judeus e cristãos toda sua teologia cosmológica. Os
estudiosos sérios desta matéria atestam que o Pentateuco foi escrito com o
auxílio das velhas tradições do Egito, da Índia e da Caldéia (Babilônia) e da
Pérsia. Sabe-se que Josué não escreveu o livro que leva seu nome porque trata
de eventos que ocorreram muito tempo após sua morte. Ninguém conhece o autor de
Rute, nem o autor do primeiro e segundo livro de Samuel; o que sabemos é que
Samuel não escreveu os livros que levam seu nome. Ninguém sabe quem foi o autor
do primeiro e segundo livro dos Reis ou o primeiro e segundo livro das
Crônicas; sabemos que os Salmos não foram escritos todos por Davi.
Nos Salmos a escravidão é citada, e
isto não aconteceu até quinhentos anos após
Davi ter morrido. Sabemos
que Salomão não
foi o único autor dos livros
de Provérbios ou o Cântico dos cânticos;
e que Isaías não foi o
autor do livro que leva seu nome; e ninguém sabe quem foi o autor
de Eclesiastes, Jó, Ester,
ou qualquer outro livro do Velho
Testamento, com exceção de Esdras. A maioria destes livros foram
registros feitos por escribas anônimos, os quais eram os únicos que
compreendiam a língua nativa e por isso responsáveis pela escrita, perpetuação
e interpretação do texto sagrado. Estes deveriam ter intima relação com os
sacerdotes, pois ambos dividiam o poder, um interpretava e o outro executava a
aplicação da lei, e esta é a razão pela qual estes nomes por várias vezes são
mencionados nos Evangelhos.
Sabemos que os manuscritos foram
copiados com extraordinário cuidado, mas isto não impediu que as cópias dos
originais fossem carregadas de variantes. Imagine a dificuldade de se copiar em
hebraico, aramaico e grego. O original não tinha capítulos, nem vírgula, nem
sinais, nem mesmo separação entre as palavras. No hebraico não havia nem mesmo
vogais, as quais só aparecem depois dos anos 700 d.C., por causa do trabalho de
judeus eruditos chamados de massoretas, que tiveram a fantástica missão de
aplicar ao texto original os sinais vocálicos a fim de fixar um padrão
fonético O livro do Gênesis é independente dos quatro outros livros que compõem o
Pentateuco. O seu conteúdo em partes é composto das tradições sumérias e babilônicas.
Algumas das leis que registradas no Pentateuco já existiam há milhares de anos na Babilônia, Egito e na Índia.
Até o reinado de Josias, 580 a.C., os hebreus ofereciam as suas adorações as divindades pagãs e o monoteísmo não era uma exclusividade hebraica e este só foi fielmente levado á sério a partir da reforma religiosa empreendida pelo rei Josias e o sacerdote Hilquias.
Nenhum profeta citou os livros do Pentateuco, nem nos Salmos, nem nos livros atribuídos á Salomão, nem em Jeremias ou Isaías, enfim, em nenhum dos demais livros canônicos dos judeus.
Algumas das leis que registradas no Pentateuco já existiam há milhares de anos na Babilônia, Egito e na Índia.
Até o reinado de Josias, 580 a.C., os hebreus ofereciam as suas adorações as divindades pagãs e o monoteísmo não era uma exclusividade hebraica e este só foi fielmente levado á sério a partir da reforma religiosa empreendida pelo rei Josias e o sacerdote Hilquias.
Nenhum profeta citou os livros do Pentateuco, nem nos Salmos, nem nos livros atribuídos á Salomão, nem em Jeremias ou Isaías, enfim, em nenhum dos demais livros canônicos dos judeus.
PRINCIPAIS AUTORES
DA BÍBLIA
O Novo Testamento já não apresenta tanta dificuldade assim, apesar de não termos certeza
se o livro de Hebreus foi escrito por Paulo ou não. Alguns autores identificados da Bíblia:
MOISÉS – Com conhecimento que possuímos da cultura mesopotâmica (sumérios,
babilônios, caldeus, assírios, elamitas, persas), os dez primeiros capítulos do Gênesis
foram elaborados sob a influência da cultura
mesopotâmica. O restante deste livro, bem como o Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio
a tradição rabínica lhe atribui autoria, mas com edição posterior, como a
narração da sua morte que foi provavelmente registrada por Josué.
DAVI, ASAFE – Salmos.
SALOMÃO – Provérbios, Eclesiastes, Cântico dos Cânticos.
PEDRO/JOÃO – Estes apóstolos pescadores foram autores de alguns livros do N.T.,
João escreveu um dos evangelhos, três cartas, bem como o Apocalipse. Pedro, autor de
duas cartas.
LUCAS – Este médico grego, além de escrever um dos evangelhos também escreveu o
livro de Atos dos Apóstolos.
PAULO – Foi o autor de pelo menos 12 cartas.
Nota: No livro de Isaías a passagem (38:10-20;), foi escrita pelo rei Ezequias. Os escribas dele também compilaram os capítulos 25-29 do livro de Provérbios. O capítulo 30 deste
livro são as palavras de um tal de Agur e o 31 de um desconhecido Lemuel.
se o livro de Hebreus foi escrito por Paulo ou não. Alguns autores identificados da Bíblia:
MOISÉS – Com conhecimento que possuímos da cultura mesopotâmica (sumérios,
babilônios, caldeus, assírios, elamitas, persas), os dez primeiros capítulos do Gênesis
foram elaborados sob a influência da cultura
mesopotâmica. O restante deste livro, bem como o Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio
a tradição rabínica lhe atribui autoria, mas com edição posterior, como a
narração da sua morte que foi provavelmente registrada por Josué.
DAVI, ASAFE – Salmos.
SALOMÃO – Provérbios, Eclesiastes, Cântico dos Cânticos.
PEDRO/JOÃO – Estes apóstolos pescadores foram autores de alguns livros do N.T.,
João escreveu um dos evangelhos, três cartas, bem como o Apocalipse. Pedro, autor de
duas cartas.
LUCAS – Este médico grego, além de escrever um dos evangelhos também escreveu o
livro de Atos dos Apóstolos.
PAULO – Foi o autor de pelo menos 12 cartas.
Nota: No livro de Isaías a passagem (38:10-20;), foi escrita pelo rei Ezequias. Os escribas dele também compilaram os capítulos 25-29 do livro de Provérbios. O capítulo 30 deste
livro são as palavras de um tal de Agur e o 31 de um desconhecido Lemuel.
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