Somos os sabores das palavras que ingerimos,
Somos as bandeiras da esperança que seguimos,
Somos as cartas ao mundo que resistimos,
Somos planos materializados,
Sonhos sonhados pelo Eterno Autor;
Somos ecos de um brado de vitĂłria,
Somos peregrinos na procissĂŁo da glĂłria,
Somos farĂłis que apontam o caminho,
Somos crianças entre rosas e espinhos,
Somos velas acesas ao vento,
Somos barcos cruzando o mar dos tormentos,
Somos cores na tela do divino firmamento...
Somos espadas ungidas para dissipar do mundo as trevas do sofrimento...
Povo predestinado, sentinelas do sagrado.
Wanderlei Xavier
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