sábado, 21 de outubro de 2017

RELATIVISMO MORAL X ABSOLUTISMO MORAL: CONFRONTO ENTRE GERAÇÕES

Nunca antes a humanidade teve tanta informação disponível e  um fenômeno que  acontece em nossos dias está causando desequilíbrio e distorções na sociedade, refiro-me ao seguinte fato: antigamente a nova geração se subjugada a velha geração,  conservava o respeito e mantinha a tradição dos antepassados, mas no século 21 é o oposto.  A nova geração está sufocando aquela que a antecedeu.

 Hoje uma criança com 10 anos já tem mais informações que a média dos adultos da geração passada. A Era digital também é a era do "relativismo moral." O "relativismo moral"é mais facilmente compreendido quando comparado com o *absolutismo moral.*

O "absolutismo moral" afirma que a moralidade depende de princípios universais (lei natural, consciência). Os absolutistas cristãos acreditam que Deus seja o recurso principal da nossa moralidade comum, e que essa moralidade é tão imutável quanto Ele.

O *relativismo moral* afirma que moralidade não é baseada em qualquer padrão absoluto. Ao contrário, “verdades éticas” dependem da situação, cultura, sentimentos, etc. O *relativismo moral* está  cada vez mais popular nos dias de hoje.

Mas as igrejas cristãs estão preparadas para as mudanças de padrões e conceitos da nova sociedade? Não. A teologia cristã não tem respondido de forma satisfatória as perguntas das novas gerações. Pesquisas feitas entre os jovens dos EUA mostram que estes acreditam mais nos professores das universidades do que nos pastores e padres.  Muitos não vêem as lideranças religiosas  como modelos a serem seguidos. 

Novos tempos pedem novas soluções. Todas as áreas do conhecimento e a sociedade como um todo estão sofrendo o impacto desse embate. O que igrejas estão respondendo quando os jovens questionam sobre:   *pesquisas com células tronco, órgãos criados em laboratório, vida em outros planetas (a NASA anunciará nos próximos anos a existência de vestígios de vida micro-biológica em Marte), pseudo-hermafroditismo etc...*

Enfim,  o tema é extenso e denso,  mas precisa ser enfrentado pelas novas lideranças eclesiásticas.

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