sábado, 4 de maio de 2019

Abrindo Os Olhos Para Apocalipse



Mais ou menos por volta dos anos 70 da era cristã. Jerusalém havia sido destruída mais uma vez, naquela ocasião pelos exércitos do imperador romano Titus Flavius Vespasianus, os judeus seguem para sua diáspora.

Anos depois, João, o apóstolo evangelista, e Maria, mãe de Jesus, encontram-se em Efeso, na Turquia. Uma nova perseguição acontece então pelas mãos do Imperador Diocleciano. João agora é exilado na lha de Patmos, na Grécia.

O momento é de muita dor, tudo parece ter fracassado. Ele vive um profundo conflito interno e questionao porquê daquele cenário. Teria Cristo morrido em vão? Por que o mal estava prevalecendo sobre o bem?

 João vive o desmoronamento daquilo que ele sempre creu e o despedaçamento do ideal no qual sempre investiu. E dentro dessa estreita e dolorosa estrada que ele escreve o livro, cujas profecias descrevem um complexo quadro que se desenvolve durante os milênios  que se seguiriam.

O embate entre o bem e o mal no palco da humanidade. O enlace entre o material e espiritual e o papel dos homens num cenário, cujo desdobramento culminará com o Messias sujeitando o reino humano ao divino. O livro do Apocalipse foi provavelmente escrito entre os 90 e 95 d.C.

O QUÊ O LIVRO DO APOCALIPSE REVELA:

Aspectos que envolvem a igreja cristã ao longo das eras:

 Revela a situação espiritual de algumas igrejas em cidades importantes da época, repreendendo, encorajando e avisando sobre o que lhes iria acontecer em breve; essas profecias já foram cumpridas, mas as profecias também se aplicam às diferentes igrejas do nosso tempo.

Os últimos tempos – grandes acontecimentos que vão ocorrer antes do fim do mundo; a linguagem dessas revelações é muito simbólica;  algumas dessas profecias já se cumpriram, no entanto também aplicam-se aos eventos que se repetem ciclicamente ao longo da história.

A segunda vinda de Jesus – o retorno de Jesus no fim do mundo, para trazer julgamento e instalar o reino eterno - veja aqui: como será a segunda vinda de Jesus?

O juízo final – o julgamento de todas as nações, quando o diabo e os pecadores que rejeitaram Jesus serão destruídos mas os que amam Jesus serão salvos

A eternidade no Céu – a alegria eterna que os salvos terão morando junto de Deus, sem mais sofrimento, dor nem tristeza.

Para que servem as revelações do livro de Apocalipse?

As revelações do Apocalipse servem para nos alertar e encorajar. Jesus vai voltar! - Apocalipse 22:12

Isso significa que DEUS não perdeu sua esperança na humanidade. Mesmo passando por muita dificuldade, sabemos que Jesus vai vencer. O mal, o sofrimento e até a morte terão um fim! O plano eterno  do nosso Deus está em marcha.

Visto que tudo será assim desfeito, que tipo de pessoas é necessário que vocês sejam? Vivam de maneira santa e piedosa, esperando o dia de Deus e apressando a sua vinda. Naquele dia os céus serão desfeitos pelo fogo, e os elementos se derreterão pelo calor.
Todavia, de acordo com a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, onde habita a justiça. 2 Pedro 3:11-13





sexta-feira, 24 de novembro de 2017

SOBRENOMES JUDEUS SEFARDITAS (de Portugal e Espanha)


Então o levou para fora, e disse: Olha agora para o céu, e conta as estrelas, se as podes contar; e acrescentou-lhe: Assim será a tua descendência.  Gn 15:5

Os judeus Sefarditas (do hebraico Sefardim, no singular Sefardi) são todos provenientes da Península Ibérica, por muitos séculos foram perseguidos durante o período da Inquisição Católica. E por este motivo, fugiram para países como Holanda e Reino Unido; além dos países do Norte da África e da América como: Brasil, Argentina, México e EUA; e desse modo, tiveram que seguir suas tradições secretamente ou até mesmo abrir mãos das Tradições do Judaísmo, tudo em busca da sobrevivência. Sendo que alguns ainda tiveram que se converter forçadamente ao Cristianismo Católico.

A partir da Inquisição espanhola de 1478 até 1834,  judeus  foram julgados por possíveis atos contra os preceitos da Igreja. Assim judeus foram expulsos da Espanha no ano de 1492. 


(Édito de expulsão dos judeus da Espanha, pelos reis católicos, Fernando de Aragão e Isabel de Castela)


Perseguidos e desamparados, os judeus espanhóis tiveram que se refugiar em Portugal. Estando lá, foram feitos escravos, embora conquistassem a liberdade em 1495, beneficiados com a Lei promulgada por D. Manoel ao subir ao trono. Mas em 1496, assinou um acordo que expulsaria todos os Judeus Sefarditas (ou Marranos) que não se sujeitassem ao batismo Católico. Sendo que no ano seguinte, as crianças judias de até 14 anos foram obrigadas a se batizarem e em seguida adotadas por famílias católicas.


Com a descoberta das terras brasileiras em 1500, pela a esquadra de Cabral, a sorte de muitos judeus mudaria. Pois em 1503, o judeu Fernando de Noronha com uma considerável lista de judeus, apresenta o projeto de colonização a D. Manoel. 


A solução para estes Judeus sefarditas ou marranos, foram a de aderirem ao movimento de colonização do Brasil, quando em 1516, D. Manoel distribui ferramentas gratuitamente a quem quisesse tentar a vida na Colônia.


Em 1524, D. João III confirma a Lei de D. Manoel (de 1507), que consolida a lei de direitos iguais aos convertidos à força. No ano de 1531, Martin Afonso de Souza, recebe de D. João III a autorização de colonizar o Brasil sistematicamente. Em 1533, o mesmo funda o primeiro engenho no Brasil.


Durante um bom tempo, os judeus passaram por inúmeras revira-voltas quanto a benefícios. Porém, os mesmos gozaram de plena liberdade religiosa durante o domínio holandês de 1637 a 1644 (na gestão de Maurício de Nassau), quando fundaram a primeira sinagoga no Brasil, a Zur Israel. Mas, com a retomada portuguesa em 1654, os Judeus foram de fato expulsos e alguns migraram para outros países.


No período de 1770 a 1824, os judeus passam por mais uma fase de aceitação; sendo que em 25 de maio de 1773, é estabelecida a abolição dos termos Cristãos Novos (Judeus) e Cristãos Velhos (Católicos), passando todos a terem os mesmos benefícios e sem distinções.


A partir de 1824 os judeus Sefarditas ou Marranos, passam por um período de “assimilação profunda”, isto é, inicia-se uma fase parcial esquecimento de suas tradições, devido a séculos de repressão e pelo contato direto e extensivo com uma cultura etnocêntrica, que mesmo os aceitando perante as leis, tratavam-nos com desprezo e repressão. A solução mesmo, partiu do pressuposto do esquecimento e sectarismo, o que permitiu com que várias gerações crescessem sem ter uma real noção de suas legitimas raízes.


Desse modo, estima-se que no Brasil, vivam cerca de um décimo (1/10) ou até mesmo 35 milhões de judeus Sefarditas, entre eles os Judeus Asquenazitas (provenientes da Europa Central e Oriental).


Sobrenomes Sefarditas habitantes da Península Ibérica, e no  continente Americano, a exemplo do Brasil. Sobrenomes Judaico-Sefarditas oriundos das regiões portuguesas de Alentejo, Beira-Baixa e Trás-os-Montes.

A – Abreu; Abrunhosa; Affonseca; Affonso; Aguiar; Ayres; Alam; Alberto; Albuquerque; Alfaro; Almeida; Alonso; Alvade; Alvarado; Alvarenga; Álvares/Alvarez; Alvelos; Alveres;Alves; Alvim; Alvorada; Alvres; Amado; Amaral; Andrada; Andrade; Anta; Antonio; Antunes; Araújo; Arrabaca; Arroyo; Arroja; Aspalhão; Assumção; Athayde; Ávila; Avis; Azeda; Azeitado; Azeredo; Azevedo; B – Bacelar; Balão; Balboa; Balieyro; Baltiero; Bandes; Baptista; Barata; Barbalha; Barboza/Barbosa; Bareda; Barrajas; Barreira; Baretta; Baretto; Barros; Bastos; Bautista; Beirão; Belinque; Belmonte; Bello; Bentes; Bernal; Bernardes; Bezzera; Bicudo; Bispo; Bivar; Boccoro; Boned; Bonsucesso; Borges; Borralho; Botelho; Bragança; Brandão; Bravo; Brites; Brito; Brum; Bueno; Bulhão; C –Cabaço; Cabral; Cabreira; Cáceres; Caetano; Calassa; Caldas; Caldeira; Caldeyrão; Callado; Camacho; Câmara; Camejo; Caminha; Campo; Campos; Candeas; Capote; Cárceres; Cardozo/Cardoso; Carlos; Carneiro; Carranca; Carnide; Carreira; Carrilho; Carrollo; Carvalho; Casado; Casqueiro; Casseres; Castenheda; Castanho; Castelo;Castelo Branco; Castelhano; Castilho; Castro; Cazado; Cazales; Ceya; Céspedes; Chacla; Chacon; Chaves; Chito; Cid; Cobilhos; Coche; Coelho; Collaco; Contreiras; Cordeiro; Corgenaga; Coronel; Correa; Cortez; Corujo; Costa; Coutinho; Couto; Covilha; Crasto; Cruz; Cunha; D – Damas; Daniel; Datto; Delgado; Devet; Diamante; Dias; Diniz; Dionísio; Dique; Doria; Dorta; Dourado; Drago; Duarte; Duraes; E – Eliate; Escobar; Espadilha; Espinhosa; Espinoza; Esteves; Évora; F – Faísca; Falcão; Faria; Farinha; Faro; Farto; Fatexa; Febos; Feijão; Feijó; Fernandes; Ferrão; FerrazFerreira; Ferro; Fialho; Fidalgo; Figueira; Figueiredo; Figueiro; Figueiroa; Flores; Fogaca; Fonseca; Fontes; Forro; Fraga;Fragozo; Franca; Francês; Francisco; FrancoFreireFreitas; Froes/Frois; Furtado; G – Gabriel; Gago; Galante; Galego; Galeno; Gallo; Galvão; Gama; Gamboa; Gancoso; Ganso;Garcia; Gasto; Gavilao; GilGodinho; Godins; Góes; Gomes; Gonçalves; Gouvêa; Gracia; Gradis; Gramacho; Guadalupe; Guedes; Gueybara; Gueiros; Guerra; Guerreiro; Gusmão; Guterres; H – Henriques; Homem; I – Idanha; Iscol; Isidro; J – Jordão; Jorge; Jubim; Julião; L – Lafaia; Lago; Laguna; Lamy; Lara; Lassa; Leal; Leão; Ledesma; Leitão; Leite; Lemos; Lima; Liz; Lobo; Lopes; Loução; Loureiro; Lourenço; Louzada; Lucena; Luiz; Luna; Luzarte; M – Macedo; Machado; Machuca; Madeira; Madureira; Magalhães; Maia; Maioral; Maj; Maldonado; Malheiro; Manem; Manganês; Manhanas; Manoel; Manzona; Marca; Marques; Martins; Mascarenhas; Mattos; Matoso; Medalha; Medeiros; Medina; Melão; Mello; Mendanha; Mendes; Mendonça; Menezes; Mesquita; Mezas; Milão; Miles; Miranda; Moeda; Mogadouro; Mogo; Molina; Monforte; Monguinho; Moniz; Monsanto; Montearroyo; Monteiro; Montes; Montezinhos; Moraes; Morales; Morão; Morato; Moreas; Moreira; Moreno; Motta; Moura; Mouzinho; Munhoz; – Nabo; Nagera; Navarro; Negrão;Neves; Nicolao; Nobre; Nogueira; Noronha; Novaes; Nunes; O –Oliva; Olivares; Oliveira; Oróbio; – Pacham/Pachão/Paixão; Pacheco; Paes; Paiva; Palancho; Palhano; Pantoja; Pardo; Paredes; Parra; Páscoa; PassosPaz; Pedrozo; Pegado; Peinado; Penalvo; Penha; Penso; Penteado; Peralta; Perdigão; Pereira; Peres; Pessoa; Pestana; Picanço; Pilar; Pimentel; Pina; Pineda; Pinhão; Pinheiro; Pinto; Pires; Pisco; Pissarro; Piteyra; Pizarro; Pombeiro; Ponte; Porto; Pouzado; Prado; Preto; Proença; Q – Quadros; Quaresma;Queiroz; Quental; R –Rabelo; Rabocha; Raphael; Ramalho; RamiresRamos; Rangel; Raposo; Rasquete; Rebello; Rego; Reis; Rezende; Ribeiro; Rios; Robles; Rocha;Rodriguez; Roldão; Romão; Romeiro; Rosário; Rosa; Rosas; Rozado; Ruivo; Ruiz; S – Sá; Salvador; Samora; Sampaio; Samuda; Sanches; Sandoval; Santarém; SantiagoSantos; Saraiva; Sarilho; Saro; Sarzedas; Seixas; Sena; Semedo; Sequeira; Seralvo; Serpa; Serqueira; Serra; Serrano; Serrão; Serveira; Silva; Silveira; Simão; SimõesSoares; Siqueira; Sodenha; Sodré; Soeyro; Sueyro; Soeiro; Sola; Solis; Sondo; Soutto; SouzaT – Tagarro; Tareu; Tavares; Taveira; Teixeira; Telles; Thomas; Toloza; Torres; Torrones; Tota; Tourinho; Tovar; Trigillos; Trigueiros; TrindadeU –Uchoa; V – Valladolid; Vale; Valle; Valença; Valente; Vareda; Vargas; Vasconcellos; Vasques; Vaz; Veiga; Veyga; Velasco; Vélez; Vellez; Velho; Veloso; Vergueiro; Viana; Vicente; Viegas; Vieyra; Viera; Vigo; Vilhalva; Vilhegas; Vilhena; Villa; Villalao; Villa-Lobos; Villanova; Villar; Villa Real; Villella; Vilela; Vizeu; X – Xavier; Ximinez; Z – Zuriaga.


AGRADECIMENTOS

Ângela Fernandes

Professora Doutora Universidade de Lisboa.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS DESCENDENTES DE JUDEUS DA INQUISIÇÃO. Cronologia histórica da etnia judaica Ibero-Brasileira. Disponível em:. Acesso realizado em: 19 abr. 2009. 



WIKIPÉDIA. Sefardita. Acesso realizado em: 18 abr. 2009.


quarta-feira, 15 de novembro de 2017

BUSCA INCESSANTE





Tudo o que já sabemos é uma fração insignificante do ainda falta saber. Quando você pensa que sabe, descobre que nunca soube. De repente conceitos que aparentavam ser tão sólidos desabam.

A MENTIRA de hoje pode ser a VERDADE de amanhã e vice-versa. Basta um novo e inevitável passo da ciência pra que muitas certezas evaporem como num passe de mágica. Descobrir novos rumos, se reinventar para sobreviver, talvez seja o maior desafio da raça humana.


Do livro Reflexões Peregrinas

V.X. Carmo

sábado, 11 de novembro de 2017

FRASES QUE NÃO FORAM DITAS COMO SÃO CONHECIDAS


*“Um pequeno passo para o homem, um grande salto para a humanidade”.*

A frase correta não é essa, mas essa:

*“Um pequeno passo para um homem, um grande salto para a humanidade”.*

Viram? O artigo indefinido fez toda diferença. Ao pisar na Lua Neil Armstrong  pronunciou a frase,  que devido a um problema na transmissão foi entendida erradamente.

"Homem” é sinônimo de “humanidade”,   então o uso do artigo faz toda diferença,"o homem",  "um homem".

Foram várias as tentativas públicas de Armstrong para corrigir o sentido de sua fala, mas, como você deve ter imaginado, elas foram em vão. A sentença imortalizada é aquela que todo o mundo ouviu em 1969 – faça sentido ou não.

*A frase que Voltaire nunca disse, mas que é atribuída a ele:*

 *“Eu discordo do que  dizes, mas defenderei até a morte o  direito de dizê-lo”.*

Apesar do que você possivelmente ouviu nas aulas de história, Voltaire nunca disse as palavras acima, mas a escritora inglesa Evelyn Beatrice Hall.

Sob o pseudônimo de Stephen G. Tallentyre, a autora teria criado esta sentença para resumir o pensamento do filósofo na biografia The Friends of Voltaire, de 1906, como afirma o livro They Never Said It: A Book of Fake Quotes, Misquotes, and Misleading Attributions.

*MORAL DA HISTÓRIA*

*Desfazer o que foi dito é uma batalha inglória. É como tentar ajuntar as penas de um travesseiro que foram lançadas ao vento. Uma vez que o buraco foi cavado  é impossível colocar nele de volta todo  solo retirado. Flecha lançada não volta mais ao arco.*



quarta-feira, 8 de novembro de 2017

Visitando O Museu Oriental de Istambul

 Estela  de granito do rei Nabonidus da Babilônia 555-539 A.C.

 Artefatos, múmias, sarcófagos egípcios


Estela de basalto do último período Hitita, 9º  século A.C. 


 
Esfinge dupla.  Achada em Zincirli Hoyuk, sul da  Turquia).

 Último período Hitita 8º século A.C.  


 Muro de basalto do lado ocidental em  Zincirli Höyük, sudeste da Turquia.Último período  Hittita, 9º século A.C.
Estela de Shamash-Res-Usur 



O livro mais antigo com data de impressão...The Diamond Sutra (Sutra Diamante)







Textos em algumas religiões do oriente tais como budismo e  hinduísmo são conhecidos como sutras. O texto mais conhecido no ocidente é o Kama Sutra, mas está longe de ser o único. O mais antigo e datado livro impresso é um texto budista  conhecido como “Sutra Diamante”. Onde lê-se como devemos com uma espada de diamante cortar as ilusões do mundo para que se revele o que é real e que dura para sempre.

O Sutra do Diamante (em sânscrito Vajracchedika-prajñāpāramitā-sūtra) é um dos mais importantes sutras maaianas, particularmente para a tradição Zen.

Na Biblioteca Britânica, há uma cópia do Sutra do Diamante de 868 d.C. Embora seja um pergaminho, esse é o livro impresso em xilogravura mais antigo que se conhece e foi encontrada em 1907 pelo arqueólogo Marc Aurel Stein em uma caverna fechada em Dunhuang, no nordeste da China. Essa caverna é conhecida como a "Caverna dos mil Budas". Esse livro foi impresso 587 anos antes da Bíblia de Gutenberg. (1450 -1455)

https://www.smithsonianmag.com/smart-news/Five-things-to-know-about-diamond-sutra-worlds-oldest-dated-printed-book-180959052/

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